COMO FAZER UMA INTERFERÊNCIA ARQUITETÔNICA SEM DERRUBAR E NEM COLOCAR UM TIJOLO!
O lugar da vanguarda artística e da boêmia nova-iorquina, East Village foi de fundamental importância, no lançamento no mercado de arte vários artistas cuja origem era o grafite de rua. Foi criada uma rede de galerias em 1981. A primeira delas, a Fun Gallery, fundia artes plásticas, música e dança e impulsionou a carreira de artistas como Jean-Michel Basquiat, Keith Haring, Kenny Scharf, James Brown, Ronnie Cutrone e outros que tornam-se artistas internacionalmente conhecidos, ganhando fama e projeção
Talvez o grafite seja uma das formas de expressões do nosso tempo que melhor sintetize a arte a juventude e a rua.
NO BRASIL, EXISTEM ARTISTAS QUE FAZEM E OU FIZERAM INTERFERENCIAS BEM SUCEDIDAS,INCLUSIVE NO EXTERIOR.
Um deles já falecido e que nos anos 80 deu uma nova cara para a cidade de São Paulo,Alex Vallauri,apesar de não ser brasileiro (era Etíope) veio para o Brasil com a família na década de 60 para cidade litorânea de Santos.Pioneiro na arte do grafite no Brasil, Alex usou outros suportes além dos muros urbanos; estampou camisetas, bottons e adesivos. Para ele, o grafite é a forma de comunicação que mais se aproxima do seu ideário de arte para todos.As imagens apresentadas em seus trabalhos eram de simples e rápido entendimento, pois ele acreditava que uma vez expostas em meio ao caos da cidade, as imagens deveriam ser de imediata compreensão.
Otávio e Gustavo Pandolfo, 34, mais conhecidos como os grafiteiros e artistas do caminho incomum,saindo do Cambuci, bairro paulistano de classe média, em que pintaram seus primeiros muros, passando por importantes galerias norte-americanas e européias.
Na fachada da Galeria Fortes Vilaça,no bairro da Vila Madalena,em São Paulo,a dupla pintou sua marca registrada,um rosto humano amarelo.
